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Como identificar quando você precisa de terapia.

  • Gustavo Gabaldi
  • há 15 horas
  • 3 min de leitura


Falar sobre saúde mental já não é mais um tabu — ou, pelo menos, está deixando de ser. Ainda assim, muita gente fica em dúvida: “Será que eu realmente preciso de terapia?”

A verdade é que não existe um momento “perfeito” para começar. A terapia não é só para quem está “no limite” ou enfrentando um transtorno mental.

Ela também serve como uma ferramenta de autoconhecimento, prevenção e fortalecimento emocional.


Mas então, como saber se é a hora certa de buscar ajuda?

Vamos conversar sobre isso.


homem se olhando no espelho com expressão triste

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Quando o emocional começa a interferir no dia a dia


Todos nós temos dias ruins. Mas quando o desânimo, a ansiedade ou a irritação começam a se repetir com frequência e a atrapalhar sua rotina — o trabalho, os estudos, o sono ou as relações —, esse já é um sinal importante.


Por exemplo:


* Falta de energia constante, mesmo após descansar;

* Dificuldade para se concentrar ou tomar decisões;

* Crises de choro sem motivo aparente;

* Alterações no apetite ou no sono (dormir demais ou de menos);

* Sensação de estar “vivendo no automático”.


Esses sinais indicam que o emocional está pedindo atenção.

E terapia é justamente o espaço onde você pode entender o que está acontecendo, encontrar padrões e construir novas formas de lidar com isso.


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Quando os relacionamentos parecem mais difíceis


Conflitos frequentes, dificuldade de se abrir, medo de rejeição ou uma sensação constante de estar “errando” nas relações — tudo isso pode ser reflexo de questões internas não resolvidas.


Na terapia, você aprende a reconhecer o que sente, a se comunicar melhor e a estabelecer limites saudáveis, sem culpa.

Muitas vezes, o problema não é “os outros”, mas o modo como aprendemos a reagir ao mundo.


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Quando o corpo começa a falar o que a mente tenta calar


A mente e o corpo estão profundamente conectados.

Sintomas físicos como dores de cabeça, tensão muscular, palpitações, gastrite e fadiga podem ser manifestações de estresse emocional acumulado.


A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ajuda a identificar esses gatilhos, entender como os pensamentos influenciam o corpo e desenvolver estratégias mais equilibradas para lidar com a ansiedade e o estresse.


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Quando você sente que está “preso” em ciclos repetitivos


Sabe aquela sensação de “sempre cair nas mesmas situações”?

Relacionamentos parecidos, autossabotagem, procrastinação, impulsividade, cobranças excessivas…

Tudo isso são sinais de padrões de pensamento e comportamento que se repetem — e que muitas vezes a gente nem percebe.


A terapia oferece um olhar externo, acolhedor e sem julgamentos, que ajuda a enxergar de onde vêm esses padrões e, o mais importante, como transformá-los.


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Quando você quer se conhecer melhor


Nem sempre é preciso estar passando por um momento de crise para procurar ajuda.

A terapia também é um espaço para crescimento pessoal — entender suas emoções, descobrir seus valores, alinhar suas escolhas e construir uma vida mais coerente com quem você é.


Muitas pessoas procuram terapia para aprender a se comunicar melhor, lidar com a pressão, fazer mudanças de carreira ou simplesmente compreender melhor o próprio funcionamento interno.

E isso também é terapia — talvez uma das formas mais bonitas dela.


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Quando você quer viver com mais leveza


Talvez você sinta que está sempre sobrecarregado, tentando dar conta de tudo e de todos.

Talvez perceba que se cobra demais e que raramente se sente satisfeito, mesmo quando as coisas dão certo.


Esses são sinais sutis, mas muito comuns, de que é hora de desacelerar e olhar pra dentro.

A terapia não tira os problemas da vida, mas te fortalece para lidar com eles de outro jeito — com mais clareza, autocompaixão e equilíbrio.


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Pedir ajuda é um ato de coragem


Buscar terapia não é sinal de fraqueza, e sim de autocuidado e maturidade emocional.

É reconhecer que você não precisa enfrentar tudo sozinho, que há um caminho de aprendizado e transformação possível.


Lembre-se: ninguém precisa “chegar ao fundo do poço” para começar.

A melhor hora para cuidar da mente é antes de ela gritar por socorro.


Se você sente que algo não vai bem — ou simplesmente quer se entender melhor —, talvez esse seja o momento certo para dar o primeiro passo.

E esse passo pode mudar completamente a forma como você se relaciona com o mundo… e consigo mesmo.



 
 

Psicólogo Gustavo Gabaldi
CRP 06/202125

(11) 95317-5362

@gus.gabaldipsi

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